No princípio dos anos 80 fiz vários trabalhos com tecidos, lãs, rendas, fios, missangas…
Infelizmente não guardei um registo de todos, antes de partirem para outras mãos.
O material que utilizava tinha, quase sempre, um valor afetivo – rendas, linhas, contas e restos de vestidos, herdados da minha avó materna, bocados de têxteis encontrados num caixote de lixo em Paris, pedaços de roupas minhas de que gostava particularmente…
Desenhava, cortava, cosia… quase sempre em pequenos formatos.
Lembro-me de o meu pai me dizer, várias vezes – Faça em grande! Aumente a escala! – mas isso pouco aconteceu.